domingo, 29 de outubro de 2006

A minha resposta

Hoje, às 8h05, cumpri meu dever. O mais cedo que muitos pensavam, óbvio, mas foi com orgulho que inaugurei o placar da 388ª seção eleitoral da zona 4 do município de São Paulo. Abri o placar para Geraldo Alckmin. Assim como muitos não conseguem votar 45, ou ainda preferem não votar, eu não consegui votar no Lula nessas duas etapas da eleição.

E, acho que meu voto foi um pra iniciar uma vitória, pelo menos na seção 388, na zona 004, na cidade de São Paulo e talvez, no estado paulista. E isso é bom presságio? Talvez. Pois nunca, depois de JK, um presidente conseguiu se (re)eleger sem ter o apoio nas urnas dos paulistas. Óbvio que isso é uma constatação histórica, um tabu. Mas como diriam os prágmaticos, tabus foram feitos para serem quebrados. Mas talvez isso não aconteça, não hoje.

Por quê? Descobri hoje que o povo paulista é realmente diferente dos outros. Eles são privilegiados. Fui com meu pai à Jaguariúna hoje, logo depois do voto, e, ainda bem, as estradas (em ótimo nível) cortam cidades e pude ver, mesmo de longe, que uma coisa é certa: os paulistas têm mesmo de serem chamados de mais ricos do Brasil. O progresso levado à Jundiái, Campinas, e até a Jaguariúna, cidade muito bonita, podem não ter sido levados em sua totalidade pelo governador, mas uma boa parte, sim.

E é isso que se reflete nas urnas. Um pouco mais de discernimento, e maior oportunidade, e não jogadas populistas com "fundo assistencialista de campanha" levam ao povo paulista um jeito diferente de observar o cenário político neste país. Ainda bem.

Gostei muito de ter ido, visitado a cidade, e ainda por cima, ganhei dez reais. Bom domingo.

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